EDITORIAL

EDUCAÇÃO DE QUALIDADE

Investimentos na implantação de 100 novos institutos federais, dois deles no Amazonas, amplia acesso à educação de qualidade

acritica.com
13/04/2024 às 07:34.
Atualizado em 13/04/2024 às 07:34

Prédio do Instituto Federal de Educação no município de Manacapuru na Região Metropolitana de Manaus (Foto: Divulgação)

A valorização e expansão do ensino técnico no Brasil é, sem dúvida, medida necessária que amplia o acesso à educação de qualidade, principalmente nas regiões mais afastadas dos grandes centros urbanos, como é o caso de todo o interior do Amazonas. É motivo de muita expectativa para os jovens de Manicoré e Santo Antônio do Içá o anúncio de que tais municípios estão entre as cidades brasileiras contempladas com 100 novos institutos federais, um investimento total de R$ 2,5 bilhões.

Desnecessário discorrer sobre o papel dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, que foram criados no Brasil por meio da Lei nº 11.892, em 2008. Essa legislação transformou as antigas Escolas Técnicas Federais (ETFs) e as Escolas Agrotécnicas Federais (EAFs), assim como as escolas vinculadas às universidades federais, em Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia. Os egressos da antiga ETFAM lembram com carinho dessa época. A transformação promovida teve o objetivo de ampliar e fortalecer a oferta de educação profissional e tecnológica no País. E, pelo menos, parcialmente, esse objetivo tem sido atingido.

Os Institutos Federais oferecem uma educação de alta qualidade em uma variedade de campos. Eles fornecem cursos que atendem às demandas específicas do mercado de trabalho, preparando os alunos para uma ampla gama de carreiras. Além disso, eles desempenham um papel crucial na democratização do acesso à educação superior no Brasil, oferecendo oportunidades de ensino de qualidade em diferentes regiões do País, muitas vezes em áreas remotas ou carentes.

É fato que muitos Institutos Federais estão localizados em regiões menos desenvolvidas do Brasil, o que os 
torna importantes agentes de desenvolvimento regional. Eles capacitam os estudantes locais, oferecem suporte técnico às empresas e contribuem para o crescimento econômico e social das comunidades onde estão inseridos.

Cabe ressaltar, porém, que não basta construir escolas, sem que haja a devida qualificação e valorização de professores, além de infraestrutura adequada para o bom exercício das atividades. Supõe-se que tais aspectos estejam contemplados na iniciativa do governo e que os novos Institutos sejam realmente construídos e postos em operação.

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