SIM E NÃO

Mineração em Autazes: Associação diz que Ufam ignora riscos

Na publicação, a ABA lista impactos negativos causados pela mineração na Amazônia e se diz surpresa com o apoio da Universidade Federal do Amazonas ao projeto em Autazes

acritica.com
09/06/2023 às 08:49.
Atualizado em 09/06/2023 às 08:49

(Foto: Reuters - Bruno Kelly)

A Associação Brasileira de Antropologia (ABA) publicou nota de repúdio ao avanço do Projeto “Potássio Autazes”. Na publicação, a ABA lista impactos negativos causados pela mineração na Amazônia e se diz surpresa com o apoio da Universidade Federal 
do Amazonas ao projeto em Autazes. A assinatura de um protocolo de intenções da Ufam com a mineradora Potássio do Brasil mostra, segundo a ABA, que a Universidade ignora a presença do povo indígena Mura na área afetada.

Adesão - O protocolo de intenções entre Ufam e Potássio do Brasil foi assinado em março deste ano.  Segundo a ABA, a adesão, sem a possibilidade de discussão mais ampla, pode resultar em contextos de conflito ainda mais amplos. 

Compromisso  -  No fim do mês passado, em resposta à  outra nota contra o protocolo, a Ufam afirmou que mais de cem cientistas atuam, de forma responsável, no Plano Básico Ambienta do projeto. A instituição reafirmou, ainda, o compromisso histórico de dialogar com povos originários.

Adesão  -  O projeto “Potássio Autazes” afeta a terra indígena (TI) Paracuhuba, a TI Jauary, que está em demarcação e a Aldeia Soares/Urucurituba, território que é reivindicado e foi autodemarcado pelos  Mura.

Solução à vista  -  Desde que a questão do Shopping Cecomiz foi judicializada, há 15 anos, o local recebeu pela primeira vez a visita de um superintendente da Suframa. Bosco Saraiva foi até a área, reivindicada pela União, para tratar do destino dos 32 lojistas que ali atuam.

Solução à vista 2  -   Segundo Saraiva postou nas redes sociais, há uma proposta, em conjunto com a Prefeitura de Manaus, para resolver a questão de 
forma definitiva, realocando os comerciantes em espaços públicos de boa movimentação.

Violações -  Com coleta de dados iniciada após as mortes do jornalista Dom Phillips e do indigenista Bruno Pereira, ano passado, a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) contabilizou 62 casos de violações à liberdade de imprensa na Amazônia até maio de 2023. Trata-se 
de um “cenário sistêmico” de violência, pontuou o diretor da RSF, Artur Romeu.

Ampliado  -  São Gabriel da Cachoeira é o quarto município a ser visitado pelo “Sefaz em Ação”, projeto para regularizar a atividade econômica no interior, agregando benefícios aos produtores locais. Equipes da Sefaz estarão na cidade entre os dias 13 a 16 de junho.

Outro famoso  -  Melhor tenista brasileira dos ultimos 50 anos, Bia Haddad tem o mesmo sobrenome do ministro da Fazenda, Fernando, mas não é parente do petista. Bia. porém, tem outro famoso da família: ela é sobrinha de Rolando Boldrin, apresentador falecido em 2022.

Cuidado  -  Tramita na Câmara dos Deputados projeto de lei que obriga veículos a exibirem placa indicativa de motorista recém-habilitado por um período de quatro meses. Em análise na Comissão de Viação e Transportes, o PL 1223 /23 prevê placa com os dizeres: “motorista recém-habilitado”.

Eterno  -  A editora Global colocou no mercado nova edição do livro “Mormaço na Floresta”, lançado por Thiago de Mello em 1981. O livro, que depois virou disco, tem forte apelo em defesa do meio ambiente e está entre as principais obras do poeta do AM, que faleceu ano passado.

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