Boi Caprichoso abre terceira noite de apresentações falando sobre o povo e expressões culturais

O que você vai ler:

- Boi Caprichoso inicia a terceira noite do festival com o subtema “Revolução: A consagração pelo saber popular”

- Conselho de arte diz que a noite deste domingo (2) para segunda (3) será de representação

- Pelo item 17 – Lenda Indígena, Caprichoso apresenta “Touro Encantado e a Estrela de Ouro”

Parintins (AM) - Após contratempos em razão das alegorias do Boi Garantido terem sido deixadas na concentração pelos Kaçauerés, o Boi Caprichoso iniciou a última noite do 56º Festival Folclórico de Parintins neste domingo (3) com o subtema “Revolução: A consagração pelo saber popular”. E mais uma vez do alto dos céus e acompanhados de uma forte chuva, o apresentador Edmundo Oran e o levantador de toadas Patrick Araújo desceram de um beija-flor em um móbile junino.

A terceira noite de apresentações falará ao longo do espetáculo sobre a tradição, o povo e as expressões nas mais variadas formas, desde os bumbás até os batuques trazidos pelos negros. Ao acritica.com, os membros do conselho de arte do Boi Caprichoso declararam que “é uma noite de representação”, encerrando desta forma o espetáculo “O Brado do Povo Guerreiro”.

Enredo

A primeira alegoria a se formar na arena é a lenda indígena “Touro Encantado e a Estrela de Ouro”, cujo mito datado de 1578 conta que, durante tentativa de conversão dos mouros marroquinos, o Rei Sebastião desapareceu misteriosamente nas águas. Na sua fuga, D. Sebastião, como também era chamado, se transforma em um imenso Touro Negro, trazendo em sua testa uma estrela dourada.

A alegoria toma conta da arena e, no centro, uma imensa representação do Rei Sebastião se move para a evolução do conjunto alegórico. Até o momento, a chuva que caia sobre Parintins (distante 369 quilômetros em linha reta de Manaus) deu uma trégua e não comprometeu a apresentação do boi da Francesa.

Assuntos

Compartilhar