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"Rafa do PCC" é preso por liderar quadrilha que falsificava documentos de professores do Estado

Segundo a polícia, grupo criminoso abria contas no nome dos educadores realizando empréstimos consignados em valores que variavam entre R$ 50 mil a R$ 200 mil

Thiago Monteiro
online@acritica.com
10/06/2024 às 17:36.
Atualizado em 10/06/2024 às 17:36

Rafael Bruno Lima de Souza, conhecido como Rafa do PCC, preso pela Polícia Civil (Foto: Reprodução)

Rafael Bruno Lima de Souza, conhecido como "Rafa do PCC" foi preso por policiais civis do 1° Distrito Integrado de Polícia (DIP), por liderar uma quadrilha que promoveu a falsificação de documentos de identidade de mais de 200 professores da rede pública estadual.

De acordo com o delegado Cícero Túlio, o grupo criminoso abria contas no nome dos educadores realizando empréstimos consignados em valores que variavam entre R$ 50 mil a R$ 200 mil.

Túlio informou que o bando conseguia junto à empresa de administração tecnológica a autorização de empréstimos consignados, senhas dos servidores públicos e assim possibilitava  a concessão dos empréstimos em folha.

"Estima-se que pelo menos 200 professores foram alvos da quadrilha que obtia ilicitamente os dados funcionais dos servidores", afirmou o delegado Cícero Túlio.

Ainda segundo ele, as investigações concluíram que o grupo criminoso se subdividia em cinco núcleos.

“O grupo se dividia em diversos núcleos operacionais, sendo um deles responsáveis pelos furtos das identidades deixadas em setores de achados e perdidos de instituições públicas e privadas, e em seguida falsificavam os documentos e após isso outros membros iam as agências bancárias para realizar os empréstimos”, disse Cícero Túlio.

Rafael responderá por furto qualificado, organização criminosa, estelionato, falsificação de documentos públicos, falsidade ideológica e uso de documento falsos. Ele ficará à disposição da justiça.

Operação

No dia 17 de maio deste ano, policiais civis do 1º DIP deflagraram a Operação Embat, que prendeu cinco pessoas do grupo criminoso responsável por golpes de estelionato, falsidade ideológica e uso de documentos falsos, contra servidores públicos.

Os presos foram identificados como Arthur da Silva Cardoso; Gabriela dos Santos Pedroso; Kelly Suellen da Silva Alzier; Manoel Franco de Melo Filho, e Marcelo Marques Sales. 

Segundo o delegado, também existia um núcleo onde o grupo criminoso atuava junto a uma empresa de tecnologia em relação a dados de servidores públicos a fim de coletar os dados pessoais deles, o que facilitava nas realizações dos empréstimos.

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