A apreensão ocorreu na terça-feira (2), durante operação realizada pela Aduana brasileira, que teve a finalidade de combater o contrabando desse tipo de produto
Material apreendido pela Receita Federal (Foto: Divulgação)
Mais de 1500 cigarros eletrônicos - escondidos em 48 encomendas dos Correios - foram apreendidos pelo Serviço de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho (Serep) e a Equipe de Cão de Faro da Receita Federal, em Manaus.
A apreensão ocorreu na terça-feira (2), durante operação realizada pela Aduana brasileira, que teve a finalidade de combater o contrabando desse tipo de produto. A encomenda tinha como destino a capital do Amazonas.
A Receita Federal informa que a comercialização, importação e propaganda de todos os tipos de dispositivos eletrônicos para fumar são proibidas no Brasil, por meio da Resolução de Diretoria Colegiada da Anvisa: RDC nº 46, de 28 de agosto de 2009. A decisão se baseia no princípio da precaução, devido à inexistência de dados científicos que comprovassem as alegações atribuídas a esses produtos.
O aroma, o sabor e o formato dos cigarros eletrônicos podem até ser diferentes dos convencionais, mas os riscos à saúde são os mesmos.
Ainda que esteja disfarçado de algo recreativo, o cigarro eletrônico também é derivado do tabaco e, por isso, causa a inalação de monóxido de carbono, alcatrão e tantas outras substâncias prejudiciais ao organismo. Além disso, pode conter nicotina, uma droga que causa vício e morte, dependendo do fabricante.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os principais riscos e impactos à saúde dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar são: Alergia, Colite Ulcerativa, Intoxicação por nicotina, bronquite obliterante, pneumonite por hipersensibilidade, dificuldade respiratória aguda, pneumonite eosinofílica, aumento da frequência cardíaca e da pressão arterial, distúrbios do sono, comprometimento cognitivo, dependência, etc.
Os malefícios do uso de cigarros eletrônicos são inúmeros e ainda estão sendo estudados.