Caso Silvanilde

Síndico negou acesso às imagens da câmera de segurança de condomínio, diz advogado

Cândido Honório, advogado de defesa da filha da diretora do Tribunal Regional do Trabalho, Silvanilde Ferreira Veiga, afirma que imagens foram negadas à filha da servidora. Polícia investiga o caso

Michael Douglas
online@acritica.com
23/05/2022 às 18:44.
Atualizado em 23/05/2022 às 18:51

Advogado Cândido Honório

Cândido Honório, advogado de defesa da filha da diretora do Tribunal Regional do Trabalho, Silvanilde Ferreira Veiga, encontrada morta dentro do apartamento onde morava, no bairro da Ponta Negra, na Zona Oeste de Manaus, na última segunda-feira (23), afirmou que o síndico do condomínio não autorizou que a filha da servidora federal tivesse acesso às imagens das câmeras do circuito interno de segurança.

O advogado também pediu 'respeito' para que a filha da servidora não fosse acusada 'injustamente'. O pedido, feito na porta de entrada da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).

“Não sei porque [não deixaram ver as imagens de câmera de segurança]. Não sei como é que pode entrar alguém em um condomínio fechado de luxo e isso não ser registrado na portaria. É ele [o síndico] quem deve responder essas perguntas, é o condomínio que deve dizer porque não disponibilizou as imagens para a filha da dona Silvanilde”, dispara o advogado.

Segundo ele, em entrevista à TV A CRÍTICA, alguns portais de notícias estariam colocando a filha de Silvanilde como uma das possíveis suspeitas do crime contra a servidora Tribunal Regional do Trabalho do Estado (TRT). 

“Estamos aqui [na DEHS] para colaborar, e falar tudo que ela sabe. Só peço uma coisa: respeito, respeito com a dor de uma filha que perdeu uma mãe de forma brutal dentro da sua casa. Só queremos respeitos, principalmente por parte da imprensa, porque não vamos deixar que aconteça com ela o que aconteceu no caso do Cristiano Mascarenhas, por exemplo, 15 anos atrás, e que agora foi absorvido no plenário do Juri, mas ficou como se [ele] tivesse culpa”, afirma o advogado. 

Ao citar Cristiano Mascarenhas, o advogado refere-se ao caso de Isabel Martins Chaves, morta em 8 de junho de 2007. A filha da vítima, Sarah Martins Chaves foi acusada de ser a mandante do crime, e Cristiano [recentemente absorvido], juntamente Airton Veras Bastos, foram os suspeitos de cometerem o crime.  

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