Eleições 2022

Candidatos ao Senado se enfrentam na próxima quinta-feira no A CRÍTICA

Debate será transmitido ao vivo pelas contas do jornal no You Tube e no Facebook

Jefferson Ramos
jeffersonramos@acritica.com
11/09/2022 às 07:00.
Atualizado em 10/09/2022 às 10:24

Confirmaram a participarão no debate que será realizado por A CRÍTICA os candidatos: Bessa, Luiz Castro, Marília Freire, Pastor Peter Miranda (em cima); Omar Aziz, Arthur Neto e Coronel Menezes (Fotos: Montagem/Redes sociais dos candidatos)

A pouco mais de duas semanas antes da eleição, os sete candidato ao Senado vão se confrontar no debate  promovido por A CRÍTICA. O evento, que será transmitido ao vivo pelo You Tube e Facebook do jornal, acontecerá na próxima quinta-feira (15/9) às 18h. A iniciativa, a 17 dias do pleito,  ocorrerá no momento em que a corrida pela única vaga em disputa é marcada pelo acirramento da campanha eleitoral.  

O senador Omar Aziz (PSD), que busca a reeleição, lidera as principais pesquisas de intenção de voto. O ex-prefeito de Manaus Arthur Neto (PSDB) segue bem próximo. Na sequência, vêm Coronel Menezes (PL) e Luiz Castro (PDT).

Na sondagem estimulada divulgada nesta sexta-feira pela Perspectiva, Omar aparece com  28,4% das intenções de voto. O tucano registra 23% e Menezes fica com 17,2%. A margem de erro da pequisa é de 2,5% para mais ou para menos. 

Luiz Castro  marca 10,5%. Nesta consulta, realizada entre os dias 6 a 8 deste mês, Menezes foi o que mais cresceu, subiu 4,6%. O fato pode ser explicado pela ausência, na pesquisa, do nome de Chico Preto (Avante), que teve a candidatura rejeitada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-AM). Ele e o coronel reformado do Exército disputam o mesmo público, o eleitorado bolsonarista. Luiz Castro também herdou parte dos votos do ex-vereador. Subiu 1 ponto percentual em relação ao levantamento de 31 de agosto. 

Marília Freire (PSOL) marcou 1,4%, Peter Miranda alcançou 0,7% e Bessa teve R$ 0,4%. Branco, nulo e abstenção somam 9,1%. A pesquisa, bancada pela própria Perspectiva, foi realizada em Manaus e nos 24 maiores colégios eleitorais do interior do Amazonas. E está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob número AM-02687/2022. Foram entrevistados 1.500 eleitores.  

Perfis
Dos sete candidatos, os  quatro primeiros colocados nas sondagens de intenção de voto já passaram por vários cargos no Legislativo e no Executivo.  Arthur, que  foi senador, deputado federal, ministro do governo FHC,  acumula três mandatos à frente da Prefeitura de Manaus. O senador Omar Aziz governou o Estado de 2010 a 2014. Antes atuou como vice no governo de Eduardo Braga, e na gestão do ex-prefeito Alfredo Nascimento. Foi vereador de Manaus. 

Padrinho de casamento do presidente Jair Bolsonaro (PL), Coronel Menezes foi nomeado superintendente da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa), onde ficou por quase 16 meses. É a segunda eleição do ex-militar. Em 2020, concorreu à Prefeitura de Manaus, ficou com a quinta maior votação. 

Ex-prefeito de Envira, Luiz Castro foi secretário estadual de Produção, na gestão Braga; deputado estadual por cinco mandatos; e titular da Secretaria Estadual de Educação (Seduc) no primeiro ano da administração de Wilson Lima (UB).  Em 2018, por pouco não tirou de Eduardo Braga o mandato no Senado. 

Gastos
O diretório nacional do PSD já injetou R$ 2,9 milhões na campanha de Omar.  No horário eleitoral, o senador conta com o apoio do ex-presidente Lula (PT).  Arthur registrou repasse de  R$ 1,1 milhão da direção nacional do PSDB. 

A direção nacional do PL doou R$ 1 milhão para a campanha de Menezes. O ex-superintendente depositou na própria campanha R$ 30 mil.  Luiz Castro recebeu para sua campanha R$ 750 mil do diretório nacional do PDT. Castro declarou que gastou R$ 742,8 mil. Parte dos gastos foram para bancar produção de programas para o horário eleitoral (R$ 200 mil) e outros R$ 157,2 mil empenhados para pagar serviços advocatícios.

Marília Freire é oficial de Justiça do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJ-AM). Milita pela erradicação da violência obstétrica no coletivo Humaniza Feminista. A disputa ao Senado é a primeira eleição que ela concorre. 

Peter Miranda, do Agir, é pastor evangélico. Também é a primeira eleição que concorre. Eleito vereador em 2016, Bessa foi reeleito em 2020.  

Formato

O formato do debate será de perguntas e respostas entre os candidatos. Não haverá perguntas de jornalistas e nem da audiência. Os embates serão mediados pela jornalista  de A CRÍTICA Isabella Pina e acontecerão entre dois candidatos de cada vez. O tempo para pergunta, resposta e réplica será de 1 minuto, 3 minutos e 2 minutos, respectivamente. Cada candidato terá, assim, até 3 minutos de fala na rodada.

No primeiro bloco, a mediadora sorteará o candidato que vai fazer a pergunta, cujo tema é livre. Em seguida ela sorteia da Urna 2 o nome do candidato que vai responder. 

No segundo bloco, a mediadora  sortea o nome do candidato que começa a rodada. O candidato, então, se dirige ao púlpito e escolhe para quem pergunta. O terceiro e último bloco é reservado para as considerações finais.

Confronto

Os candidatos avaliaram a iniciativa do jornal A CRÍTICA como positiva e que o debate vai ajudar o eleitor amazonense a decidir o voto, assim como ajudar a aprimorar a democracia do país. 

Para o Coronel Menezes, o debate será uma oportunidade para mostrar as propostas de campanha e inclusive confrontar opositores. “No bloco que terá tema livre, será uma ótima oportunidade para que meus adversários possam fazer certos esclarecimentos que os eleitores precisam saber”, comentou. 

Arthur Neto enfatizou que o debate entre senadores é algo inédito. Para ele, no debate o eleitor terá a chance de analisar qual candidato é o mais preparado para defender os seus interesses. 

O senador Omar Aziz disse que caso os candidatos usem o debate para propor soluções para o problema do estado, o espaço será bem aproveitado. Omar disse que vai está pronto para debater qualquer tema, mas que vai priorizar a fome, democracia e economia. 

O vereador Bessa declarou que vai aproveitar o tempo para detalhar as suas propostas de campanha. 
O Pastor Peter Miranda enfatizou que o debate de A CRÍTICA dá condições igualitárias para todos os candidatos e que está feliz por ter sido convidado. Marília Freire destaca que o debate vai ser hora de eleitor comparar as propostas e o comportamento de cada candidato.

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