Potássio Autazes

Projeto Potássio Autazes contará com engenharia sustentável, que garante a preservação ambiental

Potássio do Brasil vai usar a engenharia e a tecnologia a favor da sustentabilidade em mina de Potássio em Autazes

acritica.com
22/08/2022 às 10:09.
Atualizado em 22/08/2022 às 10:09

(Foto: Divulgação)

A Potássio do Brasil vai utilizar a engenharia sustentável para garantir a operação do Projeto Potássio Autazes, no município de Autazes (AM), de forma a preservar o meio ambiente. O Projeto Potássio Autazes vai explorar minas de Potássio sem degradar a natureza usando a engenharia e a tecnologia a favor da sustentabilidade.

De acordo com o presidente da Potássio do Brasil, Adriano Espeschit, o Projeto Potássio Autazes utilizará um método de extração da Silvinita, rocha composta de Halita (Cloreto de Sódio, o famoso Sal de Cozinha) e do fertilizante Silvita (Cloreto de Potássio), que não causará danos ao solo da superfície e ao meio ambiente, sem a necessidade de desmatamento, tendo em vista que a área de implantação do projeto ser, atualmente, pastagens de gado, pois Autazes é conhecida como a Terra do Leite.

(Foto: Divulgação)

 “Sustentabilidade é usar a engenharia de forma adequada. O que vamos fazer é engenharia pura. Usaremos a tecnologia a favor da sustentabilidade. Por isso, será uma mineração extremamente sustentável”, disse Espeschit.

Ele informou que será utilizado o método de câmaras e pilares. Nesse método, as câmaras são abertas e os pilares dão sustentação para a retirada da Silvinita, a 800 metros de profundidade. É uma mineração extremamente sustentável, baseado nos mais avançados conceitos de engenharia que garantem que a extração do fertilizante não degrade o meio ambiente.

Depois da separação do Cloreto de Potássio e do Cloreto de Sódio (Sal de Cozinha), o fertilizante será transportado em barcaças a partir do porto privado que construiremos na margem do rio Madeira para o mercado consumidor do agronegócio brasileiro. 

“O Cloreto de Sódio será armazenado em local impermeabilizado, para que o solo e o lençol freático não sejam contaminados, e, depois, vai retornar para o  subsolo, preenchendo as câmaras abertas, ou seja, não haverá resíduos na superfície ao final da vida do Projeto”, esclareceu o presidente da Potássio do Brasil.

O Projeto também não vai degradar a mata, uma vez que a planta fabril será instalada em local que já foi utilizado para outras atividades, como pasto e criação de gado. “Por isso, não derrubaremos um hectare sequer. Autazes é conhecida pela cultura econômica de criação de gado e produção de leite. Portanto, já há uma área degradada que utilizaremos. Nossa fábrica não precisará derrubar nenhuma árvore para ser erguida”, disse Espeschit.

(Foto: Divulgação)

 Ainda assim, a Potássio do Brasil tem o compromisso de reflorestar uma área dez vezes maior do que a que vai ocupar na superfície, tendo já distribuído mais de 20 mil mudas de plantas ao município de Autazes. Dessa forma, a Potássio do Brasil garante a conservação do solo e a preservação do meio ambiente, valores que fazem parte dos critérios de Meio Ambienta, Social e Governana (ESG em inglês) da empresa.

 Projeto Potássio Autazes

 O empreendimento no Amazonas terá vida útil estimada em mais de 23 anos. Prioritariamente, a Potássio do Brasil vai contratar mão de obra de Autazes, Careiro da Várzea e região.

Atualmente, o Projeto Potássio Autazes está em fase de licenciamento ambiental, incluindo a consulta ao povo indígena Mura de Autazes e Careiro da Várzea, que foi deflagrada em 2019. Em breve, o empreendimento deve ser implantado seguindo todos os trâmites do licenciamento ambiental, garantindo receitas tributárias ao Município, Estado e União, decorrentes tanto da circulação de bens e serviços da longa cadeia de suprimento quanto da comercialização de sua produção. 

“O Projeto Potássio Autazes colocará o Amazonas no ranking de maior produtor do fertilizante no país e ajudará o Brasil a reduzir a importação do Potássio de países como o Canadá, a Rússia, a Bielorrússia, a Alemanha e Israel”, afirma Espeschit.

Quando atingir a produção média de 2,4 milhões de toneladas de Cloreto de Potássio por ano, a oferta desse insumo corresponderá a cerca de 20% do volume consumido no Brasil. “Para o agricultor familiar do Amazonas, a Potássio do Brasil irá implantar um programa especial onde os preços serão subsidiados para podermos aumentar a produtividade das áreas já preparadas para o plantio e evitar mais desmatamento.”, acrescenta o presidente da Potássio do Brasil. 

Segundo ele, o empreendimento também atende demandas do Amazonas voltadas à diversificação econômica, reduzindo a dependência da Zona Franca de Manaus, e contribuindo para a interiorização do desenvolvimento do Estado. “O Projeto Potássio Autazes trará um incremento significativo no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Autazes e de toda a região. Vários aspectos socioeconômicos e ambientais serão tratados pela Potássio do Brasil e dezenas de Programas envolvendo as comunidades indígenas e não-indígenas serão implementados em conjunto com diversos parceiros”, completa Espeschit.

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