Infectologista dá dicas para evitar o contágio da doença; confira cuidados
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Anualmente, durante o período de chuvas, o Amazonas se depara com um aumento significativo nos casos de gripe, entre todas as faixas etárias. Para combater o crescimento gradativo da doença, é importante seguirmos algumas medidas sanitárias e, principalmente, vacinar-se contra os diferentes tipos de vírus influenza.
De acordo com a médica infectologista Carolina Queiroz, o imunizante segue sendo a forma de prevenção mais eficaz, evitando casos graves e óbitos pela gripe. Lembrando que a vacina está disponível, gratuitamente, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em todo o Brasil, e é indicada para todas as pessoas a partir de 6 meses de vida.
Além do imunizante, há, também, outros cuidados e medidas que devemos seguir em nosso dia a dia, a fim de evitar o contágio da doença."É importante termos atenção à lavagem das mãos ou ao uso de álcool em gel; não circular por ambientes coletivos, caso esteja doente; higienizar objetos, pois são meios de contaminação; usar máscaras; evitar aglomerações, principalmente em ambientes fechados; e não tocar mucosas de olhos, nariz e boca, se o fizer, lavar sempre bem as mãos", indicou a médica infectologista.
Tratamento
Outro cuidado que devemos ter diz respeito, também, ao monitoramento da doença, caso a pessoa seja contaminada pelo vírus. Desta forma, evita-se a piora dos sintomas e outras complicações. "Devemos manter uma alimentação saudável e se hidratar bem, sempre", reforçou Carolina.
Tudo isso alinhado ao tratamento medicamentoso, que deverá ser prescrito por um médico - mas que, geralmente, envolve analgésicos, antitérmicos, lavagem nasal e muito repouso.
"Caso o quadro da gripe apresente sinais como falta de ar e febre alta persistente, por mais de 24h, ou ainda se a pessoa acometida fizer parte de algum grupo de risco, é indispensável a procura de um atendimento médico", alertou a infectologista.
"Se a doença não for devidamente tratada, ela pode evoluir para a complicação mais comum, que é a pneumonia, a causa mais frequente de internação. Outras [complicações] são a otite, sinusite, desidratação e descompensação das doenças crônicas", finalizou Carolina.