ROCK EM MANAUS

Do Gutural ao pirotécnico: diferentes tipos de rock levam multidão a loucura no Monsters Tour

Sepultura, Scorpions e Kiss embalam a noite de quarta-feira na Arena da Amazônia. Evento contou até com baixista do Kiss passando mal, mas terminou com chuva de confetes e hinos do gênero musical

Michael Douglas
online@acritica.com
13/04/2023 às 02:44.
Atualizado em 13/04/2023 às 02:44

Multidão foi a loucura com as apresentações do Monsters Tour, em Manaus (Foto: Junio Matos / A Crítica)

A primeira edição do Monsters Tour, em Manaus, contou com várias performances, surpresas e muito carisma – cada um a sua maneira – das bandas Sepultura, Scorpions e Kiss. Na Arena da Amazônia, uma multidão acompanhou de perto a guturalidade de Derrick Green, a melodia de Klaus Meine e a pirotecnia dos maquiados Gene Simmons, Paul Stanley e companhia.

As apresentações tiveram início às 20h30 e seguiram até as 1h da madrugada desta quinta-feira (13).

SAIBA MAIS:

Sepultura e o Peso do início

O primeiro show da noite começou cedo, 30 minutos antes do planejado e trouxe o peso característico da banda brasileira Sepultura. Comandados pelo guitarrista Andreas Kisser e o norte-americano Derrick Green, o grupo trouxe o peso que lhe eternizou logo de início, com músicas como Isolation e Territory.

Derrick Green e Andreas Kisser comandaram a apresentaram pesada do Sepultura (Foto: Junio Matos / A Crítica)

Ao longo de pouco mais de 40 minutos, Derrick mostrou carisma, e puxou o público em canções como Means to an End, e o grupo chegou a mostrar uma nova performance com a música Guardians Of Earth, do álbum mais recente da banda.

O auge da apresentação foi com dois dos principais sucessos da banda, Ratamahatta e Roots Bloody Roots, que encerrou a apresentação.

O retorno de Scorpions

Meia hora após o fim da primeira apresentação foi a vez da banda alemã Scorpions entrar no palco do Monsters Tour, já com a consagrada Gas In The Tank, Make It Real e The Zoo. Sob o comando do vocalista Klaus Meine, a banda animou o público em sua segunda apresentação na história em Manaus (a primeira foi em 2007), mostrando a experiência da banda, sendo outros destaques os guitarristas Rudolf Schenker e Matthias Jabs, responsáveis por alguns dos melhores solos da noite.

Klaus Meine e companhia voltam a Manaus em grande estilo, após show em 2007 (Foto: Junio Matos / A Crítica)

Outro destaque da banda foi a música Peacemaker, do seu álbum mais recente. Também foram feitas homenagens ao povo ucraniano, na canção Wind Of Change, que juntamente com Send Me an Angel, embalaram a multidão na Arena da Amazônia.

Houve também espaço para um solo de bateria de Mikkey Dee (ex-Motorhead), que esbanjou carisma desde que chegou em Manaus, ainda no fim de semana. A balada Big City Nights foi outro ponto alto do show, que ainda contou com a romântica Still Loving You, e o encerramento apoteótico com o mega hit Rock Like a Hurricane.

A pirotecnia do Kiss

O último show da noite foi da banda estadunidense Kiss, que chega aos 50 anos de existência em 2023 e promete encerrar suas atividades ainda este ano. Em sua primeira apresentação em Manaus, os 'senhores' mostraram que as décadas de carreira lhes ensinaram como controlar e cativar um público.

Paul Stanley e Gene Simmons comandam apresentação do Kiss, em Manaus (Foto: Junio Matos / A Crítica)

De início começaram com as tradicionais Detroid Rock City e Shout It out Loud, inflamando o público e o palco com um show de pirotecnia. War Machine, Heaven’s On Fire e Love It Loud vieram logo na sequência, mantendo o público animado.

Alguns minutos após o início do show, o baixista/vocalista Gene Simmons acabou passando mal. Pouco antes da música Cold Ginn, cantada por ele, o artista sentiu um mau estar, e precisou sentar, fazendo com que a apresentação parasse por pelo menos cinco minutos. Logo depois, ele retornou ao palco e se mostrou melhor, tendo alguns ventiladores perto, e prosseguindo com o show.

A apresentação seguiu com músicas como Lick It Up, God Thunder e o hit Love Gun,  além das tradicionais I Was Made For Loving You e Black Diamand, cantada pelo baterista Eric Singer, que também cantou Beth, a penúltima música do show.

A banda ainda planejava fazer a tradicional travessia pelo estádio em uma tirolesa, mas a performance acabou sendo cancelada, por questão de segurança. Ainda sim, o encerramento levou o público ao delírio com o hino Rock and Roll All Nite, que contou com chuva de confetes, chuva de balões e chuva de verdade.

Por fim, enquanto o público saia da arena, tocava a música que serve como um lembrete da banda: God Gave Rock and Roll to You.

Confira outros registros feitos pelo repórter fotográfico Junio Matos:

Assuntos
Compartilhar
Sobre o Portal A Crítica
No Portal A Crítica, você encontra as últimas notícias do Amazonas, colunistas exclusivos, esportes, entretenimento, interior, economia, política, cultura e mais.
Portal A Crítica - Empresa de Jornais Calderaro LTDA.© Copyright 2024Todos direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por