A pioneira TV A Crítica de Manaus completa 40 anos com um salto de qualidade em suas transmissões, frutos de investimentos em todos os setores e a eterna vontade de oferecer o melhor ao povo amazonense
(O início da transmissão em alta definição, em março deste ano)
“Nem nos nossos mais belos sonhos nós poderíamos imaginar que a TV A Crítica chegaria onde está”. A frase de Dissica Calderaro, diretor-presidente do sistema A Crítica de Rádio e Televisão, descreve bem o momento que a TV A Crítica vive ao completar 40 anos de existência.
Dissica se refere ao salto de qualidade na gestão; criação e evolução do departamento de marketing; grandes investimentos nas operações, contratação de novos profissionais; crescimento de audiência; cobertura de grandes eventos locais; nacionais e internacionais e a fé numa equipe de gente nova que veste a camisa e tem toda a garra para levar a melhor programação ao telespectador amazonense.
Mas para que tudo isso pudesse ser realidade hoje, pessoas importantes precisaram construir um passado sólido e de mãos dadas com o povo.
A história da TV A Crítica começa em 2 de junho de 1971. Foi quando entrou no ar a extinta TV Baré. Durante quase toda a existência, foi afiliada à Rede Tupi e ao Sistema Brasileiro de Televisão (SBT).
Em 1986, Umberto Calderaro Filho comprou as ações da TV Baré e alterou sua razão social para Televisão A Crítica Ltda, utilizando como nome fantasia TV A Crítica.
‘Causos’
Os funcionários mais antigos da emissora guardam na memória histórias curiosas dos bastidores da TV A Crítica.
Gilberto Piranha, diretor de operações, lembra de quando Umberto Calderaro Filho pediu ao saudoso diretor Rui Alencar, então diretor da TV, que apostasse na transmissão de eventos regionais.
“O seu Umberto gostava muito de festa. Então ele chegou para o Rui e disse: ‘eu quero que minha TV mostre as várias festas do Estado’. Foi nessa época que começamos a trabalhar nos eventos do interior. Em 1988 fizemos a primeira transmissão ao vivo só para Parintins, da inauguração do Bumbódromo. Mas o povo veio reclamar que como era ao vivo eles não podiam se ver na TV. Então passamos a reprisar a transmissão no dia seguinte para que o povo pudesse se ver. E era uma festa”, recorda Piranha.
Copa do Mundo e Papa
Outro arquivo vivo da TV A Crítica é Luiz Antonio, funcionário de operações desde 1976. Ele conta que a TV A Crítica já participou até de transmissão de Copa do Mundo.
“Foi em 1978 na Argentina. A TV Baré fazia parte da REI (Rede de Emissoras Independentes) que era comandada pela Record. Daqui foi enviado até um dos locutores da Copa, o Dionísio da Ponte”, lembra Antonio. A TV A Crítica também transmitiu parte da visita do Papa em 1980 num pool de emissoras locais.
Testemunhas do passado, Luiz e Piranha vislumbram um futuro promissor. “Não há limites para o crescimento da TV A Crítica que caminha para ser uma das melhores do País”, afirma Luiz.
“Esse caminho será traçado com a nova geração que voará mais alto em pouco tempo”, encerra Piranha.
Vida longa à TV A Crítica!