'Veja' afirma que Eduardo Braga é alvo de operação da PF; senador nega
Por meio de nota, o senador pelo Estado do Amazonas informou que foi chamado para prestar esclarecimentos no inquérito 4.707 (STF)
O ministro Luiz Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que a Polícia Federal cumpra mandados de busca e apreensão e de sequestro de bens. A ação, segundo o site da revista 'Veja', tem entre seus alvos os senadores Eduardo Braga (MDB-AM), Renan Calcheiros (MDB-AL) e o ministro Vital Rêgo, do Tribunal de Contas da União (TCU).
Por meio de nota enviada por seus advogados e de uma postagem em sua conta no Twitter, o senador Eduardo Braga informou que recebeu nesta manhã de terça-feira (05) uma solicitação do delegado Bernardo Amaral para prestar esclarecimentos no inquérito 4.707 (STF).
Compartilho com vocês o documento de “agendamento de oitiva”, recebido por mim e por vários senadores. Alerto de que que quaisquer outras informações que ultrapassem este agendamento trata-se de fakenews. Como sempre, permaneço à disposição da justiça e da verdade. 💪💪💪 pic.twitter.com/8NOixNcusx
— Sen. Eduardo Braga (@EduardoBraga_AM) November 5, 2019
Ainda de acordo com o documento, o senador do Amazonas já estabeleceu contato para ajustar a data e sempre se colocou à disposição para colaborar com qualquer investigação. Braga afirma ainda que cobertura midiática de hoje, talvez por sensacionalismo, talvez por desinformação, menciona fato que simplesmente não existiu, na medida em que nenhuma medida de busca e apreensão foi realizada na residência ou em qualquer outro endereço do senador Eduardo Braga.
Mais informações
O inquérito 4.707 foi aberto em 15 de maio de 2018, com base em delações de Ricardo Saud (do grupo JBS) e de Sérgio Machado (ex-diretor da Transpetro), e envolve a cúpula do MDB no Senado.
À época, Saud disse ter repassado R$ 46 milhões para diversos senadores do MDB – entre eles Eunício, Renan Calheiros (AL) e Jader Barbalho (PA) –, a pedido do PT, para ajudar a manter a aliança entre as duas siglas para a eleição de 2014.