TERCEIRA NOITE

Caprichoso fecha Festival de Parintins e galera grita "é bicampeão"

Com o subtema: Revolução - A consagração pelo saber popular, o boi conclui o espetáculo "O Brado do Povo Guerreiro.

Robson Adriano
online@acritica.com
03/07/2023 às 04:00.
Atualizado em 03/07/2023 às 04:05

O Boi Caprichoso fecha o 56º Festival Folclórico de Parintins (Foto: Jeiza Russo)

O que você vai ler:

- Boi Caprichoso celebra a sabedoria popular na última noite de festival

- Ritual indígena Maï Marakã surpreende com a chegada do pajé Erick Beltrão

- Levantadora de toadas, Paula Gomes, canta a diversidade na toada “Toda Forma de Amor” 

O Boi Caprichoso encerra o 56º Festival Folclórico de Parintins nesse domingo (2) e no terceiro ato do tema “O Brado do Povo Guerreiro” trouxe para a arena do Bumbódromo o subtema “Revolução: A consagração pelo saber popular” e encerrou no tempo de 2h28m54. O Boi Caprichoso desceu a arquibancada azulada no meio dos torcedores em uma noite com tom de bicampeonato. 

Na Toada Letra e Música, Patrick Araújo defendeu a música “Viva a Cultura Popular” dos compositores Adriano Aguiar, Geovane Bastos e Guto Kawakami. O momento coreográfico Pavu Maraúna, que trouxe a cunhã-poranga Marciele Albuquerque, a Figura Típica Regional – Contador de Histórias e o gigantesco ritual Maï Marakã, a música dos deuses, onde o pajé Erick Beltrão veio dos céus para salvar o povo Araweté. 

No ritual Mai Marakã, o pajé Erick Beltrão desce para salvar os Araweté da fera devoradora (Foto: Márcio Silva)

Da lenda indígena “Touro Encantado e a Estrela de Ouro” surgiram a porta-estandarte, Marcela Marialva, a sinhazinha, Valentina Cid e o Boi Caprichoso surgiu de uma estrela dourada, conduzido pelo tripa Alexandre Azevedo para a evolução. O módulo alegórico contou com uma imensa representação do Rei Sebastião que logo foi coberta pela cabeça de um touro negro com estrela dourada na testa. 

A rainha do folclore Cleise Simes surge na figura típica regional, O Contador de História (Foto: Márcio Silva)

A galera teve bastante destaque em todo o evento, além do Boi Caprichoso, as itens individuais também subiram na plataforma para interagir com os torcedores que iam ao delírio. Na toada, Waiá-Toré, lanternas acenderam para em sincronia com a Marujada de Guerra, fazerem uma coreografia. O apresentador Edmundo Oran com maestria conduziu o momento. 

Momento coreográfico Pavu Maraúna (Foto: Jeiza Russo)

A grande apoteose do Boi Caprichoso começou com a levantadora de toadas, Paula Gomes, cantando a toada “Toda Forma de Amor” em prol da diversidade LGBTQIAPN+. A galera transformou-se nas cores da bandeira do orgulho com os pompons nas cores rosa, laranja, amarelo, verde, lilás, azuis claro e escuro. 

O presidente do Boi Caprichoso, Jender Lobato, encerra mandato a frente do boi confiante no bicampeonato (Foto: Jeiza Russo)

Em continuidade ao momento, o levantador de toadas Patrick Araújo, começou a entoar “A Chegada do Meu Boi 2023/Pode Avisar” e fogos na galera anunciavam o início do fim da apresentação, assim como do 56º Festival Folclórico de Parintins. Os portões fecham dá arquibancada já se ouve os gritos de bicampeão.A apuração está prevista para iniciar às 14h, desta segunda-feira (3), com transmissão pela TV A Crítica.

Confira a galeria de fotos da noite. Fotos: Junio Matos, Jeiza Russo e Márcio Silva

Assuntos
Compartilhar
Sobre o Portal A Crítica
No Portal A Crítica, você encontra as últimas notícias do Amazonas, colunistas exclusivos, esportes, entretenimento, interior, economia, política, cultura e mais.
Portal A Crítica - Empresa de Jornais Calderaro LTDA.© Copyright 2024Todos direitos reservados.
Distribuído por
Publicado no
Desenvolvido por